segunda-feira, 6 de julho de 2009

Discurso de Obama sobre o Irã

Em entrevista coletiva à Imprensa, na Casa Branca
Tradução livre:
Dominio Feminino


Após cumprimentar os jornalistas presentes, Obama pediu que todos ouvissem o que ele tinha a dizer sobre o conflito no Irã e, somente, após responderia a todas as perguntas.

Em primeiro lugar, gostaria de dizer algumas palavras sobre a situação no Irã. Os Estados Unidos e a comunidade internacional estão indignados com as ameaças, os espancamentos e prisões que têm ocorrido nos últimos dias. Eu condeno veementemente essas ações injustas, e me junto com o povo americano no luto por todos e por cada vida inocente que se perde naquele país.

Tenho deixado claro que os Estados Unidos respeita a soberania da República Islâmica do Irã, e não interfere em assuntos internos. Mas temos também de dar testemunho da coragem e da dignidade do povo iraniano, e de uma notável abertura na sociedade iraniana. Lamentamos a violência contra civis inocentes em qualquer lugar aonde acontecem.

O povo iraniano está tentando o debate sobre seu futuro. Algumas pessoas no Irã - alguns no governo iraniano, em especial -, tentam evitar o debate, acusando os Estados Unidos e outros do Ociendente, de instigar protestos durante a eleição. Estas acusações são intecionalmente falsas, são uma óbvia tentativa de distrair as pessoas do que verdadeiramente acontece dentro do Irã e nas fronteiras. Usam a velha estratégia de causar tensões e encontrar culpados de outros países; isto deixou de funcionar para o povo iraniano. Os problemas iranianos não são dos Estados Unidos ou do Ocidente; são problemas vividos pelo o povo do Irã e somente a ele cabe escolher seu futuro.

O povo iraniano pode falar por si. É precisamente o vem acontecendo nos últimos dias. Em 2009, nenhum punho de ferro tem sido forte o suficiente para desligar o mundo, a partir de testemunhas, dos acontecimentos e protestos pacíficos [sic] por justiça. Apesar dos esforços do governo iraniano de expulsar jornalistas e isolar-se, imagens poderosas e pungentes palavras fizeram seu caminho até nós através de telefones celulares e computadores, e por isso pudemos assistir o que o povo iraniano está fazendo.

Isto é o que temos testemunhado. Vimos, por tempo infindável, a dignidade de dezenas de milhares de iranianos marchando em silêncio. Vimos pessoas de todas as idades arriscar tudo para insistir que os seus votos sejam recontados e que suas vozes sejam ouvidas. Acima de tudo, temos visto mulheres corajosas suportando ameaças até o nível de brutalidade; vimos a imagem de uma mulher, na rua, sangrando até a morte. Perda cruel e dolorosa, nós também sabemos isto: aqueles que enfrentam a injustiça estão sempre do lado direito da história.

Como eu disse no Cairo, não é suprimindo ideias que se consegue fazê-las desaparecer. O povo iraniano tem o direito universal à reunião e à liberdade de expressão. Se o Governo iraniano pede o respeito da comunidade internacional, tem de respeitar os direitos e acatar a vontade do seu próprio povo. É preciso governar através de consentimento e não por coerção. É isso que o povo do Irã busca, e ao povo iraniano, em última instância, cabe julgar as ações de seu próprio governo.
Humor
Logo depois desta postagem encontramos no Blog do Noblat a epopeia que foi a primeira coletiva do Lula. Verdadeiro estupro(da imprensa e não pela imprensa)! Deve ser por isso que o homem ter horror à jornalista!
29/04/2005 ¦ 08:37
Esquentando os tamborins – Afinal, a primeira vez
O porta-voz da presidência da República e secretário de imprensa André Singer suou a camisa e gastou muita saliva para convencer Lula a conceder, hoje, sua primeira entrevista coletiva em dois anos e quatro meses de governo.

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