sexta-feira, 20 de julho de 2018

A agenda dos candidatos não é dos eleitores




A agenda dos candidatos não é dos eleitores



Não será a primeira vez que escrevo sobre esse assunto e, creio, não será a penúltima nem última.  E, mais será por culpa dos eleitores do que dos candidatos à representação política. 

Quem foi que já teve a experiência de ser procurado por um candidato político para que o mesmo ouvisse sua opinião que poderia compor uma agenda (plataforma) do candidato ?

Via de regra o candidato nos chega cheio de ideias molengas reproduzidas em palavras vazias e lugares-comuns, tais como Segurança, Justiça, Educação, blá blá bla. Vazias sim, porque essa é a cantilena que ouvimos em todas as eleições, sejam maioritárias ou não, independentemente de ser o candidato um vereador, deputado federal, estadual, senador, governador ou presidente.

Muito comum é ler e ouvir deputados que prometem o que não está ao alcance da função dele. Idem para vereadores, etc. Sequer os eleitores sabem que aquilo que candidato promete não ele não terá poder para implementar por si. 

E agora voltamos aos candidatos a Presidente da República. Estes nos chegam com mirabolantes projetos prontos, definidos e os eleitores têm que dar o aval através do voto. Isso mas parece que nós os representaremos em vez de eles a nós. 

Para que o candidato represente, de fato, os eleitores, ele precisa captar o pensamento, o que deseja os seus eleitores. Então, o candidato diz, 'olha, a minha plataforma, meu projeto de governo é este' e ponto, se quiser aceitar, aceita.

Por favor,  o candidato eleito está representando quem, se ele não montou sua plataforma em conformidade com tudo o que ele ouviu dos votantes  ?

Com o advento das redes sociais, nenhum político tem mais desculpa para não ouvir o povo. Atente-se para a miríade de grupos de discussão criados para isto. Basta que um aspone se infiltre nos grupos e ele lerá o que os votantes estão defendendo. 




Por Maria da Penha Vieira
@DominioFeminino


terça-feira, 17 de julho de 2018

O discurso dos candidatos





O discurso eleitoral dos candidatos




Slogans que são puramente clichês repetidos por todos e quaisquer candidatos nos levam a sentir que já votamos neles e que não deu certo em nada. Os chavões são repetidos à exaustão sem que digam nada sobre os candidatos. Você ja leu 'por um país melhor',  'por um Brasil mais justo para todos', ´por um Brasil inclusivo' e por aí vai a capacidade criativa dos candidatos. São velhos rádios de pilha gasta.

Tal capacidade criativa os leva a dizer que eles não têm nada a propor, que a curteza mental está associada à mesma preguiça mental. Assim posto, o que o eleitor pode esperar de seus candidatos é a mesmice representativa e de ideias em conformidade com a pobreza vocabular.

Esta associação dos clichês foram trazidas pelas esquerdas do PSDB e PT que oferecem ideologias bem características nos apelos emocionais defendidos pela Nova Ordem Mundial, qual seja, 'martele junto ao coração'. Junto ao coração significa emocionar as pessoas tornando-as incapazes de trabalhar com a razão.

Essas eleições de 2018 estão singulares, tendo em vista que, pela primeira vez, em décadas, a Direita tem seus candidatos bem definidos pelas posições ideoglógicas e ainda assim, cargas d'água, não se sabe o motivo, eles adotam tais slogans já massacrados pelas esquerdas.

E a tal da renovação pedida pelo povo,  morre aí.




Por
Maria da Penha Vieira