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terça-feira, 9 de julho de 2013

De tormentas queremistas


No centro do vendaval em que se meteu a Presidente Dilma Rousseff, com as tais entendidas manifestações espontâneas do povo, encontram-se os mais diversos vetores políticos para fomentar o propósito do Partido dos Trabalhadores que, desde 2007 aguarda pacientemente a hora de implementar seu regime de democracia mais diferenciada do que já é o nosso sistema que inclui o direito de  votar obrigatoriamente.

Seria fundamental para a consecução de uma Constituinte pretendida pelo PT que grandes movimentos de massa tomassem as ruas. Nada disto era difícil para o PT com sua experiência de existência sob métodos
comunistas como lê-se na imagem acima, todavia, não chegaram à necessidade pois que, conforme nosso artigo Os Sem Partidos publicado em nosso Portal o demonstre.

Afinadíssima com o PT, Marina Silva, ex-fundadora e ex-ministra do Meio Ambiente por duas administrações petistas, teria todo interesse que esta Constituinte se realizasse sem embaraços. Marina Silva saiu do PT em 2009,  mas o PT não saiu da Marina Silva e, portanto, sabe-se que ela faz a linha radical, embora como disse algum político "Só sei que meu traseiro tem direita e esquerda', mas não o partido Rede Solidária da Marina Silva.

Pela lógica, conclui-se que Marina Silva tenha aberto o caminho para a Constituinte que por certo, ela fez parte desta meta programática do PT, ao deflagar, por vingança, os protestos de rua, ainda que ela não admita publicamente, mas não somos tão inocentes assim.

Do nome Constituinte exclusiva, a presidente só aparentemente desceu para um plebiscito — a constituinte está sendo fatiada  e passar pela goela do povo brasileiro distraído , da mesma forma, com dificuldades de vir a ser implementado, mas vá la! que pode acontecer à revelia constitucional, por Golpe de Estado. Desnecessário dizer o quanto isto assusta o povo brasileiro que já se prepara mentalmente para horizontes nublados em sua Liberdade, não bastasse a vista cinzenta da economia em esporte radical.

Para deslocar o epicentro da tormenta política interna, a presidente atemoriza todo o povo brasileiro ao propor a vinda de médicos cubanos para resolver o problema da Saúde no País. Saberíamos todos que, estes além de não terem formação médica completa — são apenas paramédicos — no modelo da Venezuela são disfarçadas milícias.

A tormenta política se avoluma com mais providências infrutíferas tais sejam importação de médicos já não mais cubanos, porém sem revalidação do diploma, e, mais recente, a saída magistral que seria a obrigatoriedade dos médicos recém-formados prestarem serviços ao Sistema Único de Saúde, SUS,  por dois anos. Os sindicados que se acudiram aos gritos e apedrejam a ideia da presidente, são os mesmos que disseram Vivas! à liberação do aborto até a 12ª semana de gestação, de olho nas clínicas especializadas com expansão da indústria do aborto.

Este é o vento sudoeste do momento e, sobre o qual nós do #DomF temos opinião bem definida, muito antes do governo entrar neste mister, e somos favorável à medida, sim.

Conservadoras, nós rejeitamos o Estado grande que a tudo abarca com obrigatoriedades provindas de leis estapafúrdias lidas como 'direitos' para tudo e para todos. Este Estado pai para toda obra, como a universalização do Ensino, seja em qual nível for. No caso do Ensino Superior, pior ainda, porque ele é regado com parte dos recursos provindos do Tesouro da União. Assim sendo, nada mais condizente do que estes médicos recém-formados devam ressarcir os Cofres da União com prestação de serviços.

Discordamos apenas quanto ao tempo desprovido de critérios. Neste caso, o que nunca irá acontecer, seria o Estado por intermédio do Executivo, apurar o exato montante dos custeios com a universidade semi-gratuita. Contas apuradas seriam usadas no cálculo para estabelecer o tempo/custeio. Assim feito, haveria credibilidade na iniciativa da administração Dilma Rousseff. Do contrário,  o povo brasileiro não conseguirá entender a medida, que de fato não passa do queremismo autoritário da Presidente Dilma Rousseff.








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segunda-feira, 4 de março de 2013

Maternidades industriais


 
 
Em 2012, cientistas da Universidade de Nottingham, na Inglaterra, criaram um útero artificial de mamífero que é capaz de desenvolver um embrião fora da barriga da fêmea; nesse caso, um camundongo. Mas há uma década atrás, na Universidade de Cornell, em Nova York, experiências semelhantes foram feitas com células e embriões humanos, que não puderam, contanto, durar mais do que os primeiros dias a fim de que fosse respeitada a legislação sobre fertilização in vitro. Segundo estudo publicado pela Academia de Ciências de Nova York, essa linha de pesquisa remonta à década de 1980, sendo que em 1986 foram publicados os primeiros resultados.

Desde então, as pesquisas para se criar um útero artificial para humanos continuam ocorrendo mundo afora. A ideia de alguns é que um dia se possa aplicar nas pessoas um tipo de experiência que em 2011 possibilitou que tubarões se desenvolvessem por completo num ambiente artificial, facilitando a procriação de certas espécies ameaçadas de extinção. Também no caso do estudo com camundongos o intuito é extrair conhecimentos que levem a melhores tratamentos para a gestação humana.

Mas a possibilidade de utilizar úteros artificiais para formação de pessoas, da fecundação ao nascimento, levanta questões que não são do domínio apenas de cientistas e das entidades que os financiam. Em pouco tempo a sexualidade, que cada vez mais perde prestígio como um ato de amor, se separará definitivamente da procriação e a distinção biológica entre homens e mulheres será uma ficção do passado. Acompanhando com especial curiosidade a formação de sua cobaia, os cientistas estão particularmente interessados em ver aplicações que ajudem a controlar “essa habilidade humana fantástica de se autoformar”.

O avanço científico, como tudo que precisa ter viabilidade econômica, anda de mãos dadas com novas demandas sociais e contextos que propiciem a criação de mercado para as invenções. Quem poderia se valer do útero artificial? Mulheres que não podem engravidar ou correm risco? Ou também aquelas que prefeririam evitar os possíveis desconfortos da gestação? Nesse mundo de cada vez menos tempo, caso os filhos fossem gestados fora das mulheres, não se criaria, eventualmente, um ganho econômico? E se então um dia, quem sabe, as que optassem pela forma natural fossem até mesmo malvistas por conservarem um costume primitivo?

Costumes, mesmo os mais naturais, mudam se houver alternativas a eles que aparentem ser mais apropriadas. Quem não se lembra, há pouco tempo atrás, quando a simpática indústria de leite em pó, aproveitando-se de modismos, levou muitas mães a pararem de amamentar? O que hoje é, sem dúvidas, considerado um absurdo por qualquer um que entenda o papel do seio materno na vida do bebê.

A consequência dessa curiosidade sem limites pode ir bem além e mexer com a própria formação de nossa civilização. Tais questões suscitam um amplo e acalorado debate que ultrapassa as possibilidades científicas. Sepultar a alteridade sexual no que diz respeito à reprodução, para atender ao desejo de ter filhos de quem assim o desejar, sem precisar recorrer a uma mulher, é o novo mito da modernidade dos costumes. Após a descoberta das técnicas de inseminação artificial e fertilização in-vitro, que tornaram o homem um detalhe na fecundação, a ciência se prepara para oferecer ao mundo, dentro do espírito da imparcialidade high-tech, a redundância também da mulher. Assim vão se dando os principais passos para a medicalização da formação da vida. E para quem não dá valor à família — parabéns! —, vem aí um mundo sem parentes: da era do filho da mãe aos tempos do fim da mãe.

As maternidades industriais do futuro, que cuidarão da reprodução assistida, poderão receber encomendas de gêmeos, médicos, bombeiros, políticos, atrizes, intelectuais, operários, cientistas ou atletas. Já em 1932, o escritor inglês Aldous Huxley imaginou e descreveu um Admirável Mundo Novo, onde pais e mães são desnecessários na sociedade perfeita. E a ciência corre atrás para tornar realidade a imaginação antes restrita à ficção. Isto porque, a partir da fecundação artificial, é possível planejar crianças, rejeitar os desadaptados, entorpecer a felicidade com a submissão à ciência e ao poder dos seus controladores. Todos os avanços científicos foram um dia ficção. Mas, devagar com o tubo de ensaio: se existem ficções boas, que tornam a vida do ser humano mais plena, existem também as más, que a fazem desumana.

O homem momentâneo, criado pela pressa e o consumo, está imunizado contra a ideia do futuro. Mas a sociedade é resultado de escolhas agrupadas em torno de valores, autênticos ou deteriorados. E só renuncia às suas ilusões de progresso quando não sabe mais distinguir uns dos outros.
Paulo Delgado ex-deupado pelo PT


Isso deveria provocar grande  consternação nas pessoas da canhota Direita, que um doutrinado da esquerda venha a público e diga que sabe mais do que eles.



A arrogância da ignorância da Canhota Direita não permite o reconhecimento do erro e da estupidez. Apeguem-se aos animais porque o ser humano já está de partida.
Sem mais.