sábado, 20 de maio de 2017

Dr Rodrigo Janot, queremos a chancela do Juiz Sergio Moro







Até o presente momento, os brasileiros têm muitas perguntas e nenhuma resposta para explicar as misteriosas ações controladas que culminaram na súbita delação premiada dos empresários da JBS, Wesley e Joesley Batista.

Nem é bom ampliar muito o leque das indagações, porém algumas são básicas. Uma delas é, por qual motivo as tais ações correram por fora da Força-tarefa da LavaJato. Por qual motivo o Joesley foi direto ao Procurador Geral da República, Dr. Rodrigo Janot e ao Ministro Fachin, STF.

Esta delação é o que parou-se de ouvir: um ponto fora da curva. O que deixa alguns brasileiros confusos sobre o affair JoesleyJBS x Temer, é que a notícia nos chegou via "furo" da Globo. Ora, estamos todos acostumados com a oficialidade da Força-Tarefa da LavaJato que vem a público nos dar a conhecer os fatos das Operações, e para perplexidade de todos, nada como de costume ocorreu.

As pessoas ficaram sem a referência da Força-tarefa, e, principalmente do Juiz Sergio Moro e o que o PGR mostrou como uma grande bomba, não chegou a ser, além do que as pessoas estão pondo em dúvida a legalidade, veracidade e isenção de todos os acontecimentos, como se deu notícia de como aconteceram. Constata-se pelas redes muita descrença da lisura dos fatos encabeçados pelo Dr. Rodrigo Janot. Há mesmo quem cogite uma vingança do Janot contra o Presidente Michel Temer.

É sabido do desagrado da PGR e da própria Força-tarefa com o Presidente Temer. Ao PGR, causou profunda irritação que o Presidente Temer estivesse cogitando um nome, fora da lista tríplice para substituir o Dr. Rodrigo Janot, quando, em breve, ele se aposentar. O motivo do desagrado é que supõe-se que Temer não deseje um nome afinado com a LavaJato e esse nome, de acordo com divulgações é o Dr. Blal Dalloul que desagrada aos procuradores.

Pelo lado da Polícia Federal, a contrariedade vem por conta do fato de que o Temer cortou fundos bem no auge, agora, da LavaJato afetando o desempenho da Força-tarefa. Aí abaixo  motivos para muitas indagações que o leitor poderá fazê-las a gosto.

"A gravação não passou pela Polícia Federal, que só entrou no caso no dia 10 de abril. O áudio, feito pelo empresário na noite de 7 de março, foi entregue diretamente à PGR e é anterior à fase das ações controladas."

Escandaloso que as fitas, antes de serem liberadas pelo Ministro Fachin,  não tivessem  sido periciadas pela própria Polícia Federal. A PF tem equipamento de última geração e pessoal devidamente treinado e com qualificação. Por mais que se tente explicar este fato, não há como acreditar nas boas intenções do Dr. Rodrigo Janot. Não fica dúvida de que houve açodamento com consequências totalmente explosivas como está acontecendo.

Não adianta porque a população quer respostas e as quer vindas pela Força-Tarefa e com a chancela do Juiz Sérgio Moro.





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