sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Opinião do leitor eleitor









Vez por outra lá está o DominioFeminino às portas dos Blogs do Reinaldo Azevedo e Noblat. Nenhum problema com azeitonas tendo em vista que somos independentes, sem patrões. 

Apenas uma vez nossa opinião foi publicada no Blog do Reinaldo Azevedo e a segunda vez, foi impugnada; para não dizer que foi para o lixo. No Blog do Noblat, uma única vez o visitamos e postamos opinião que teve o mesmo destino da segunda como ocorreu no Blog do Reinaldo. Com certeza, quebramos alguma regra.

O Blog da Miriam Leitão — acabamos de vir de lá — como sempre, nossa primeira tentação é ler os comentários postados. Em todas essas nossa visitações o motivo da resistência em postar alguma coisa é mais porque, o que lemos de postagens, são sempre as mesmíssimas. A cantilena é sempre a queixa exaustiva, nunca alguém empunhando um facãozinho pacífico como faz o MST. Nunca, alguém pensando em partir para ações, de fato.

As pessoas ficam enleadas em ter suas opiniões publicadas nos Blogs dos renomados veículos e distinguidos colunistas e jornalistas, atendendo os interesses de visitações. É bom prestigiá-los, sem a menor sombra de dúvida e, mais importante, em tempos de ameaças de censuras aos veículos de comunicação, modelo já praticado em outros países primeiro-mundistas latinos, a prática deve ser revigorada.

Há um pressuposto de que os políticos leiam estes colunistas e, acreditamos que devem ler, se eles lêem e citam o DominioFeminino, por que não leriam o mainstream media ? O pressuposto da leitura é plausível, ao contrário de alguma importância que lhes dêem. O mais certo é que eles digam “lemos, mas não damos importância, salvo se nossos nomes forem citados. Aí, a coisa muda de figura porque podemos faturar algum dinheiro extra, levando-os à Justiça. E, de quebra, exposição positiva dos nossos nomes.”

O mesmo suposto fenômeno ocorre nas seções de cartas de leitores dos jornais impressos. Todo mundo mete o malho, os políticos lêem, e, continua tudo no mesmo lugar. O único benefício é que o leitor, sortudamente, publicado tem é a vaidade massageada.

A conclusão é desanimadora: somente a vaidade leva o leitor a postar sua opinião nestes fóruns, mesmo os mais prestigiados. Ficamos combinados assim: o leitor pensa que acrescenta e vai resolver os problemas individuais e do país, os políticos lêem e morrem de vergonha e de receio do povo e, os que escrevem cumprem sua missão.  A única possibilidade plausível é a última.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Falta constância no Twitter: Morte do escritor Yves Hublet

Juntamente com a mensagem de e-mail recebida pelo DominioFeminino sobre o caso da morte do escritor curitibano Yves Hublet, recebemos o comentário abaixo.
└═─Se a notícia procede, mais um exemplo flagrante de que já estamos vivendo sob regime similar ao de Chávez. Faltam só alguns retoqes na maquilagem da falsa democracia tupiniquim...
PS: assim como não existe meio virgem ou meio grávida, não existem: meio honesto, meio comunista, meio bandido ou meio terrorista...─═┘

A morte do escritor curitibano que atacou Zé Dirceu a bengaladas


O curitibano Yves Hublet ganhou destaque no Brasil no dia 29 de 2005 ao atacar a bengaladas o então deputado José Dirceu, que estava sendo processado por envolvimento no “mensalão”. Ele era escritor e morreu na segunda-feira (26) na capital federal em circunstâncias estranhas, segundo relato de seu editor e amigo Airo Zamoner, da editora Protexto.

Hublet completou 72 anos em abril passado. Segundo o editor, depois do episódio da bengalada, o escritor enfrentou vários problemas no país e mudou-se para a Bélgica, pois tinha dupla cidadania. ”Voltou em maio último para Curitiba a fim de tratar de um livro a ser publicado por minha Editora e para tratar de papéis de um casamento anterior, pois pretendia se casar novamente na Europa”, revela Zamoner.

Segundo este, para retornar à Bélgica Yves Hublet foi até Brasília. ”Ao descer do avião foi preso em Brasília e ficou incomunicável”, segundo o editor. No presídio teria adoecido e foi hospitalizado, sob escolta. “Alegou-se que estava com câncer. Ele teria falado com uma assistente social e passou o telefone de uma ex-namorada de Curitiba de nome Solange. Foi ela quem recebeu telefonema de Brasília comunicando o falecimento do Yves.

O corpo dele foi cremado por lá”, informa o editor Zamoner. Yves Hublet escreveu livros infantis como “A Grande Guerra de Dona Baleia” e “Artes & Manhas do Mico-leão-dourado”, além de histórias em quadrinhos para a Editora Abril.


░▒▓▓▒Desarticulação░▒▓▓▒

Após tomarmos conhecimento desta notícia totalmente suspeita, lembramo-nos do caso do outro escritor curitibano Wilson Bueno, homossexual, assassinado por um michê de programa. Naquela ocasião o Senador Álvaro Dias, no twitter, comunicou que havia feito um pronunciamento no Senado sobre aquela perda . Lastimável como toda vida perdida é lastimável, contudo sem nenhuma glória ou honra, porém inapropriado pronunciamento para o Senado Federal.  
 
Desta vez, a morte altamente suspeita, até aqui, do escritor Ives Hublet, merece um pronunciamento para arguir sobre as circustâncias de um possível assassinato por vingança, prática corrente no PT.
 
Aproveitamos uma passagem rápida do Senador Álvaro Dias/PSDB/PR e travamos o diálogo como segue:
@alvarodias_ Senador, nos perdoe , mas não podemos nos furtar em nos manifestar.
@alvarodias_ O escritor assassinado p michê mereceu discurso. A morte do escritor IVEZ HUBLET, q deu bengalada no Dirceu ganhou SILENCIO !
@alvarodias_ Boa noite. A morte do escritor curitibano que atacou Zé Dirceu a bengaladas http://tinyurl.com/2brzpxn #CelsoDaniel
@alvarodias_: @dominiofeminino Ainda é tempo.Hj o discurso foi sobre questões relevantes que estão caindo no esquecimento em meio à campanha
@alvarodias_: @dominiofeminino vou fazer pronunciamento amanha pedindo investigação sobre a morte do Yves.

Estamos no aguardo de que alguma investiganção com indiciados e culpados possam surgir a partir do pronunciamento do Senador.

Neste ínterim, alguém de boa-vontade sugere:

@dominiofeminino Bom dia garotas. Estou pensando em lançar o movimento Yves Hublet, suprapartidário, para darmos bengaladas em quem mereçe.

Não fosse a tibieza e inconstância do povo brasileiro que não se altera nem na velocidade e facilidade do Twitter, certamente o povo poderia fazer muito mais. Por iniciativa de @Javale, algumas tags serviriam de ponto de convergência para a discussão das #FARC e do Foro de São Paulo, também como tag. DominioFeminino sugeriu que se condensasse para #FDSP e assim ficou. 

Ocorre que, para desânimo e exemplo de inconstância, os contrários à Dilma e ao PT não apresentam as qualidades de convicção, mobilização e persistência do PT. As tentativas de organização terminam como fogo de palha e logo todo o combinado é esquecido.

Ninguém com um mínimo de seriedade abraçará iniciativas, ainda que sejam as mais bem intencionadas, são largadas pelo meio do caminho, até pelos próprios idealizadores, por desânimo ou inconstância. Como na proposta de movimentação em torno do escritor Ives, o tuite não faz o approach correto. Mobilização só para dar bengaladas? Se for para dar bengaladas, melhor esperar pelo mesmo desfecho. O Assunto é grave por demais. Trata-se de suspeita de assasssinato, no mínimo. 

Como suspeita de assassinato, o objetivo correto seria exigirmos do MP que apresente pedido para diligências investigativas, que abra um processo para investigar. Neste caso, o MP já deveria ter se pronunciado.