Cariocas e fluminenses assistiram apavorados, perplexos e impotentes aos ataques violentos das facções criminosas que atuam no Estado do Rio de Janeiro, mormente na Capital do Estado.
Curiosa e coincidentemente, o ex-governador Cabral e Anthony Garotinho haviam sido presos, naquela ocasião. Tão logo o Garotinho foi posto em liberdade, a onda foi afinando o volume.
Passado algum tempo, irrompe nas prisões do Norte/Nordeste ferozes rebeliões com características de assassinatos estranhos, como a degola de presos.
Hoje, nesta data, Mônica Bérgamo escreve em sua coluna na Folha, que o Eduardo Cunha teme que uma rebelião ocorra nas prisões do Paraná onde ele se encontra preso.
De todas as curiosidades, a mais interrogativa é o fato das rebeliões não terem se espalhado chegando ao Rio de Janeiro. O complexo de Bangu, ou complexo de Jericinó, está silente.
Dirão que é porque o complexo carioca não passa pelo mesmo estado de degradação do Complexo Penitenciário Anísio Jobim, AM, e Penitenciária Estadual de Alcaçuz, na Grande Natal.
Se assim é, por qual motivo estaria Eduardo Cunha temeroso? O Cabral e esposa não estão assustados?
Assustados ou não, o fato é que, pensando bem, rebeliões nos presídios do Paraná e do Rio de Janeiro beneficiaria todos os presos pela LavaJato.
Uma forma engenhosa de recorrer e acabar em prisão domiciliar.
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