Enquanto as pessoas repetem os vocábulos que foram longamente planejados e estimulados, no sentido oposto, o Estado trabalha incluíndo-os em seus anúncios em todas as mídias; os agrupamentos da causa comunista, pela sua capilaridade, se encarregam de acrescentar mais açúcar aos doces tão apetitosos que são, sempre, apenas aos 'direitos do cidadão', além, é claro dos estabelecimentos de ensino.
De tal maneira atingimos o ápice dos jargões, chavões e clichês que um idioma ideológico hoje é falado desde os moradores do mais longínquo grotão, passando por comunidades e pousou nos púlpitos celestes das duas casas do Congresso, com breves intervenções dos sotaques.
Durante os governos militares empregados e empregadores eram classes trabalhadoras, mas hoje só encontramos os trabalhadores. Empresário passou a ser estigmatizado como explorador e, portanto, fica fora do novo idioma. Empresário que trabalha, não existe.
A igualdade, acima de tudo, a igualdade idiomática ideológica identifica um cidadão sequioso do título — mesmo que falso, mas isto ele não entendeu ainda —, afinado com os ideias e sacrifícios por um Brasil sem injustiças, por uma vida digna, por um Brasil mais tolerante; por um Brasil de justiça social onde todos devem ser tratados por 'tu' ou 'você' apagando as diferenças sociais escravagistas.
Então, é isso, o dominador pré novilingua, que se destinguia, na visão da esquerda, pelo falar e escrever na forma culta, agora, vê-se confinado a algumas dúzias de palavras diluídas entre quotas para os estudantes negros, bolsa-presidiário, bolsa-família, sempre como um todo.
Então..., o novo dominador regulamentou os discursos e ao definir os vocábulos pela exaustiva repetição normatizou a língua de forma a ser comprendida, pela população que não é mais população e sim sociedade — nunca se esquecer de 'como um todo' —, tal como instruído.
Tal normatização eliminou o efeito babel entre as confusas linhas ideológicas, todas socialistas, mas não comunistas, demarcando definitivamente, pelos jargões e clichês, quem é ou não de esquerda. Hoje, ao ler um tweet, por exemplo, nós do DominioFeminino sabemos de imediato quem rejeita a esquerda.
Ninguém mais percebe alguma coisa e todos têm a percepção mesmo que você caia na esparrela de pedir para alguém pensar no assunto, quando você menos espera a pessoa está em altas reflexões sobre a questão. Reconheça-se o ânimo louvável que é ver alguém desmedir-se em esforços, geralmente, são exemplos de superação, de gente guerreira, daquele tipo que Never give up, b'cause he's brazilian.
E então..., tipo assim, ficou bem mais prático descobrir onde não estão os seres pensantes da esquerda, aqueles Futeotras brasileiros, #OvelhasMalditas e seus #ClichesNojentos multiplicadores de capitães-do-mato para identificar os contrários que, para regozijo dos lexicógrafos e dicionaristas da esquerda, aqueles não existem mais. A Babel foi pacificada.
NE. - Pela imensa diversidade entre os leitores, sugerimos estes links, para constatação transparente de que nada é novo nessa questão contextualizada :
1 )2 )
3 )
OBS: Sobre o mesmo Tema: A histeria da Esquerda e a sua acção destrutiva
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