sexta-feira, 11 de maio de 2012

Cachoeira não é a bola




Pouquíssimos de nós brasileiros estamos sendo capazes de acompanhar e compreender as entranhas dos avassalantes redemoinhos dos escândalos políticos de cunho criminal. Mas não é unicamente isto, temos em curso vários fatos como:

1) Julgamento parcial dos réus envolvidos no assassinato do ex-Prefeito Celso Daniel; 2) CPMI do Cachoeira/ Demóstenes Torres / Marcone Perillo / Delta / Cabral / Cavendish / J&F - JBS / José Batista Rj.; 3) Julgamento do Mensalão; 4) Início dos trabalhos da Comissão da Verdade, isso sem contar com a votação do Código Florestal e outras desgraças similares.

De roldão, a CPMI faz estrebuchar nomes republicanos, senão todo a administração desde Lula até agora a Presidente Dilma Rousseff responsável como a Mãe do PAC, projeto no qual se originou as falcatruas que redundaram na CPMI do Cachoeira. O ex-presidente Lula conseguiu tirar o corpo fora, e a Presidente, também assim o fará, e assim será aceito complacentemente.

De tudo que vem ocorrendo, do que nasceu e criou-se — com a Operação Vegas, de 2009, prosseguiu com a Operação Monte Carlo  como notícia, vinda ao conhecimento público graças a atuação da imprensa sem chapa-branca, nasce novo personagem suspeitíssimo e que antes ninguém havia se dado conta e que, unicamente a partir dos primeiros salpicos de lama na Construtora Delta o personagem vem a público.

Do Estado de Goiás, de onde, supostamente, os acontecimentos tenham tido sua origem pela cabeça do Carlos Cachoeira, nasce sua mais potente e provável causa das consequências. Falamos da empresa,  a maior processadora de carnes, do mundo! a JBS. Com efeito, a JBS é apenas parte do grande conglomerado, cuja Holding é a J&F.

A partir da vulcânica notícias de que a J&F compraria a Delta, a fumaça caiu sobre o pântano político e empresarial. Quando e onde, senão em países corruptos e com a bênção da administração do seu governo, uma empresa encalacrada em escândalos, contratada do Governo, seria negociada e concluída sua venda em tempo recorde de menos de uma semana, se não houvesse, previamente, sido planejado um Plano B ?

Exatamente neste ponto que fica esclarecida a lógica das negociações eminentemente políticas. Vamos ver com calma:

O Globo, 2ª Edição Quinta Feira, 10 de Maio de 2012.

Um dos donos da ‘nova’ Delta quer disputar o governo de Goiás



SÃO PAULO - Há menos de um ano filiado ao PSB de Goiás, José Batista Junior, um dos seis irmãos da família Batista, a controladora da J&F Holding, já tem planos definidos na esfera política. Mantido o entusiasmo que existe hoje no partido, Junior, integrante do Conselho de Administração da JBS, pretende se candidatar ao governo do estado em 2014. Com isso, terá de mudar de lado no balcão eleitoral. Depois de sua empresa doar R$ 12 milhões à direção nacional do PT e ao comitê financeiro da campanha de Dilma Rousseff, em 2010, ele agora buscará apoiadores na disputa à sucessão do tucano Marconi Perillo. Para ler o teor completo 

Além da doação de campanha que foi a maior, dentre as feitas a outros partidos, a  J&F Holding foi uma das patrocinadoras do filme “Lula, o filho do Brasil”, sobre a história do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 

Seja por ilação ou por nossa lógica, DominioFeminino acredita, piamente que, Cachoeira não é o Dono da Bola, e que o PT usando a máquina da administração pública esforçou-se para realizar o desejo do Sr. Luis Inácio Lula da Silva, que é dizimar todos os desafetos políticos. Tanto assim é que, o Sr. José Batista Junior estava sagrado para assumir o lugar do atual governador Marcone Perillo.

Faz parte da boa estratégia do crime trocar a cabeça pelo rabo. Enquanto todos correm atrás da cabeça, só pegam o rabo. Ou seja, Carlos Cachoeira, talvez, seja só o rabo e a partir da compra da Delta, apareceu a cabeça.






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