domingo, 11 de março de 2012

Por trás de todo prego tem uma estopa




Não foi com o propósito de esclarecer sobre a Constituição brasileira, a abordagem do tema sob o título " A pós-modernidade e as leis", do colunista Merval Pereira. A visita à Constituição brasileira foi apenas pano de fundo para contribuir com o colega ( o esquerdíssimo ) Thomas L. Friedman, três vezes prêmio Pulitzer, editorialista do  The New York Times e que costuma ter suas opiniões publicadas no Jornal O Globo. O NYT, por sua vez é parceiro de muitas décadas do jornal brasileiro.

O objetivo claro do tema tratado pelo colunista Merval Pereira vai ao encontro do desejo da Esquerda americana, que é fazer profundas alterações na Constituição americana para adequá-la aos tempos de socialismo encarnado na figura do atual Presidente Barack Obama, que por sua vez tem o mainstream media (MSM) nas mãos; Thomas L. Friedman é um desses valiosos colaboradores socialistas, um dos garotos do George Soros    sem dúvida o grande articulador da Nova Ordem Mundial.

Não é a primeira vez que o Merval Pereira ousa criticar o sistema americano e uma das últimas a crítica foi com relação aos sistema eleitoral daquele país. Com esta crítica específica, o jornalista não explica  porque não sabe explicar   a que se deve tal funcionamento estabelecido apenas no conceito de Liberdade Individual. Para que o jornalista soubesse, exigiria um tormentoso sacrifício que representaria ler bem a os Federalists Papers e, só depois, a constituição americana.

Merval Pereira percebeu que a Constituição americana não menciona partidos políticos ? E qual teria sido o motivo  ? Não, não foi esquecimento. Era consenso entre os Founding Fathers que os partidos políticos só serviriam para manipular a vontade do povo. Por outro lado, ficava aberta a possibilidade de existência deles, visto que, A Carta de Direitos reza ( não apenas na emenda I, mas implicitamente assegurado nas Emendas 1, 5, 14 ):

The Bill of Rights


Emenda I

Toda pessoa tem o direito de associar-se com outras a fim de promover, exercer e proteger os seus interesses legítimos, de ordem política, econômica, religiosa, social, cultural, profissional, sindical ou de qualquer outra natureza.



Amendment I

Congress shall make no law respecting an establishment of religion, or prohibiting the free exercise thereof; or abridging the freedom of speech, or of the press; or the right of the people peaceably to assemble, and to petition the Government for a redress of grievances.

Em outro momento, a coluna  cita outro arcaísmo intolerante da Constituição americana:

"Disposições como a que assegura o direito de guardar e carregar armas, que tem similar apenas no México e na Guatemala, parecem fora de moda".

Tal citação reza pela cartilha hegemônica da Nova Ordem Mundial: um mundo sem religião, um mundo onde todos pensam e agem igualmente submetidos a um único Poder Mundial, onde as pessoas serão eterna parte do coletivo após a morte da individualidade,  tão impossível quanto um gato deixar de ser gato só porque está morto.  Sabemos todos que as campanhas pelo desarmamento dos indivíduos se espalham pelo mundo ocidental em nome 'de um mundo melhor'.

Amendment II
A well regulated Militia, being necessary to the security of a free State, the right of the people to keep and bear Arms, shall not be infringed. 
Emenda II 
Uma milícia bem regulamentada, sendo necessária à segurança de um Estado livre, o direito do povo de manter e portar armas não será infringido. 

As tentativas da administração Barack Obama para suprimir dos americanos o direito assegurado constitucionalmente, com base no Direito Natural à defesa da vida, têm sido recebido por parte dos cidadãos americanos com repúdio e revolta. A quebra constitucional, deste e de outros direitos, vem bem na direção que explica a 'mãozinha' que nosso jornalista oferece.

Tantas são as ameaças à Constituição americana que as pessoas começam a pensar em uma Emenda:

Precisamos de uma Emenda à CONSTITUIÇÃO para tornar conspiração, crime federal, a tentativa de fazer dos USA um país comunista. 

O colunista em questão, toma emprestado declarações de titulados incontestáveis do ponto de vista dele. Melhor seria que o Merval Pereira comparasse a qualidade dos constitucionalistas Founding Fathers americanos e dos contitucionalistas brasileiros. Aqueles por ideais e estes à soldo e ignorância.

Não é novidade que o DominioFeminino se bate contra a prolixidade e miudezas da Constituição brasileira, além da ausência de regulamentação. Nossa constituição foi elaborada para facilitar a tirania do Estado sobre a individualidade.  A redação gongórica sequer inteligível para 'juristas'  eles que deram a redação   ,  imagine pelo povo!. Afinal, meu caro Merval, para quem foi escrita a Constituição ? As demonstrações de incapacidade de ler e interpretar a Carta Magna, pelo STF são recorrentes.  

Nosso conforto é saber que, nos Estados Unidos da América, não é simples alterar a Constituição. É preciso , além de passar pelo Congresso, cada estado tem que referendar dentro da reza constitucional.

NE: The Bill of Rights se constitue das Emendas I até até a  X Emenda. 





LEIA  aqui " A pós-modernidade e as leis.

2 comentários:

Fusca disse...

Fusca das charges indóceis seguindo este blog. Pensei que já estivesse seguindo. Espero que o blog do Fusca possa aparecer na coluna da direita: blogs dos Rebelados.
Pela Resistência Democrática, contra o regime lulopetista instalado em 2003 e mantido através de fraudes, corrupção e crime organizado

dominiofeminino disse...

Fusca, apenas agora o #domf leu seu post. Será uma honra adicionar o seu blog.