Pensamentos rasos sobre o Caso Palocci
Iniciando pela falsa entrevista, as tentativas do Ministro Palocci representaram um imenso engodo à Nação. Dizendo corretamente, representaram a continuação do engodo ao modo Petista de operar.
Sabedores das fraquezas das Organizações Roberto Marinho, a Tv Globo é sempre a escolhida. Impossível culpar aquela empresa que como todas, principalmente, na área de comunicação estão sempre à mercê do poder federal. Têm sobrevida enquanto se mantiver ajoelhadas no milho.
Intencionalmente a falsa entrevista foi ao ar com traços de vídeo pirata de fundo de quintal. O entrevistador quase em off deixando o espaço de microfone e iluminação para o falante Ministro Palocci. Duas são as possibilidades do motivo de assim ter acontecido. 1) uma maneira de a Globo mostrar-se incomodada pela decisão imposta pelo Alvorada. 2) pode mesmo ter-se esforçado para colaborar com o Alto.
Qual das duas hipóteses é a verdadeira, nunca saberemos.
Uma das estranhezas foi o Ministro Palocci declarar que, quando foi convidado e aceitou o cargo na Casa Civil ter encerrado as atividades da empresa de consultoria de sua propriedade.
Se o Ministro insiste na correção fiscal e tributária, na lisura dos contratos firmados com seus clientes, chamou a atenção o fato de que, não fez uso de uma cláusula simples constante em todo e qualquer contrato: Quebra de Contrato. O ministro preocupou-se, corretamente, de Cláusula de Confidencialidade e, no entanto, deixou de fora a mais corriqueira das cláusulas.
Se é fato que a Cláusula de Quebra de Contrato não constava dos mesmos, alguma intenção de má-fé existia, como se previsse a necessidade de, de repente, ter que fechar a empresa diante de um imprevisto como este ocorrido. Precisar sair às pressas no meio da noite e não ter cliente alguma para reclamar na Justiça, com multas pesadas que recaem sobre os empresários mortais.
Outro detalhe foi o fato de o ministro declarar, também, que havia contratos de até 05 anos, quando a lei só reconhece os contratados por até 03 anos.
Mais outra coisa, Palocci declarou que, o período do mais alto faturamento da empresa ocorreu por conta do afastamento dele e conseqüente suspensão das atividades da pessoa jurídica e que toda a arrecadação foi maior porque os clientes quitaram seus débitos, passados e futuros, com base no ‘já realizado’. Não disse exatamente usando ‘passados e futuros’ mas essa foi a declaração entendida pelos ouvintes.
O que nos encanta é ver com que velocidade esses serviços parciais já prestados foram medidos e aceitos pelos clientes.
Uma coisa não deveria entusiasmar tanto os brasileiro que é a saída do ministro Palocci da Casa Civil. Outra matilha do PT já se morde pela posse dos dejetos da fossa que nada tem de séptica.